Archive for Junho, 2009

Amor… Muito amor!

Junho 12, 2009

Comemorando o Dia dos Namorados em alto estilo, a Imaginarium criou a promoção “Meu Doce Desejo”. Para os casais apaixonados que quiserem participar, basta fazer um vídeo com uma declaração de amor para o seu namorado(a), publicá-lo no Youtube e inscrever-se no site da Promoção.

Eu já fiz um para o meu Leonardo. Quem quiser assistir, basta acessar através do link Doces Instantes. Se gostarem, votem também!

Doces Instantes

Junho 5, 2009

Sonhei, um dia desses, com um parente que nem conheci. Ele faleceu muito antes de eu nascer, mas as imagens pareciam muito claras. Era como se eu tivesse convivido, na mesma época, nos seus oito anos de vida.

Então, liguei pra minha mãe para saber mais informações sobre sua morte. Mamãe era irmã dele. Me contou que Gustavo falecera de insuficiência respiratória. “Ele possuía um buraco no coração. Ao invés de duas, eram três válvulas que bombeavam o sangue para o coração, isso fazia misturar o sangue venoso com o arterial”, contou. Fiquei em estado de choque. Escrevi:

Ele tinha um coração puro
E debilitado de paixões.

Continuei perguntando mais. Ela ficou curiosa por meu interesse tanto tempo depois. Expliquei o meu sonho a ela. Chorou. Disse que pode ser alguma coisa de outras vidas, afinal a única imagem que tinha dele era uma foto 3×4 preto-e-branca-amarelada quase se desfazendo. Escrevi:

Morreu dormindo
num sono leve e passageiro.
Tudo que sofreu na vida
a morte lhe poupou.

Noites de insônia
Aniversários que não comemorou
Livros que não leu
Amigos que não fez
Mas foi muito amado.
Pela mãe que lhe concebeu
Especial e Diferente
e o pai que lhe deu o braço.
no futebol que não jogou
e no destino que já estava traçado.

Não sou a primeira. O meu padrinho, outro irmão dele, teve uma sequência de sonhos quando descobriu que sua esposa estava grávida. Sonhou, inclusive, que Gustavo saía da barriga dela. Quando descobriu que era menina, ficou mais tranquilo. Se chamaria Lívia. Os sonhos cessaram, mas Lívia nasceu com pequenas deficiências físicas e o meu tio nunca deixou de pensar que tinha um pouquinho de Gustavo nela.

Ele tinha uma doença chamada Síndrome de Down.

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Foto ilustrativa de Fernanda Falcão

Reflexos

Junho 4, 2009

Tenho ouvido muito Maria Bethânia nas últimas semanas. Ela me faz querer ser mais brava, mais forte, somente pelo seu tom de voz que impõe uma postura ativa e decidida. As letras, que ela não compõe, me fazem pensar: por que não fui eu quem escreveu isso? É tão belo e tão simples, como os meus textos embriagados de paixão. Ela me dá inspiração. Vontade de escrever para o meu amor. Aquele homem que embala os meus dias, as minhas noites e madrugadas. O homem que chega com cheiro de perfume novo e desejo de beijos molhados. Ah, o meu homem… Eu já escrevi tantos versos sobre ele e sempre surge mais algum. Até já o descrevi como anjo sem padrões. Mas o que me dá estímulo e continuidade é o jeito como ele me faz sentir amada. Não só isso. Mas o jeito dele acordar, me beijando e chamando para partilhar d’um café-da-manhã; o jeito como ele me envolve em seus braços nas noites de sono compartilhadas; do jeito como ele implica com as minhas extravagâncias; do jeito como ele me aperta, tão forte; do jeito como ele me beija, envergonhado, em público; de todo o jeito que me faz amar e amar ainda mais. Obrigada, Bethânia. Pelas músicas gravadas, pela emoção com que embala uma nota, uma partitura e, desde já, agredeço pelas minhas futuras poesias.

Fernanda Falcão
04/06/09

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Leia também:
Ah…

Doces Instantes – Parte III
Ele – Parte II
A ele